Jardim de Santo Amaro Foto TL, 2009
Como quem, debruçado sobre o espelho
do lago, que uma leve brisa agita,
de súbito descobre que está velho
e, por mais que se mire, não acredita
no olhar que do outro lado o fita,
assim me achei perante ti, ao fim
de tanto tempo sem curar de mim.
6 Comments:
poucas vezes li algo, como agora, que me ajudasse a compreender o que eu próprio senti em momentos que, depois, procurei esquecer...
abraço,
j.
Um abraço também, caro J.
Belissímo poema! Do melhor que tenho lido e sentido.
Um poema que eu gostaria de ter escrito se tivesse nascido poeta.
Cuida-te, que nunca é tarde e a poesia também se reflecte no espelho da água.
Abraço
sentido este.
E quantos de nós não deixamos ingenuamente passar o tempo do tempo que temos para partilhar.
:) gostei. imenso.
A reciprocidade é indispensável no e ao amor.Caso contrário,fica-se progressivamente mais depauperado e, por isso mesmo, mais envelhecido.
Um abraço pelo belo poema.
Generosidade tua, JRD. Outro abraço.
De acordo, claro, Catarina e Margarida. Beijinhos.
Enviar um comentário
<< Home