À espera dos jacarandás
O poema é uma praça de Lisboa
orgulhosa do seu jacarandá
quando acontece Maio e uma pessoa
se embebeda de cheiros que já não há.
O poema tem portas e janelas,
é uma casa habitada de palavras
que entram e saem e dá gosto vê-las
por todo o lado como rosas bravas.
O poema é um circo, tem palhaços,
acrobatas e mágicos, artistas
de um trapézio suspenso dos espaços
que nunca se cansam de dar nas vistas.
O poema é aquilo que se queira
dizer quando se quer dizer amor
e não colhe buscar uma maneira
de o tentar amarrar seja ao que for.
orgulhosa do seu jacarandá
quando acontece Maio e uma pessoa
se embebeda de cheiros que já não há.
O poema tem portas e janelas,
é uma casa habitada de palavras
que entram e saem e dá gosto vê-las
por todo o lado como rosas bravas.
O poema é um circo, tem palhaços,
acrobatas e mágicos, artistas
de um trapézio suspenso dos espaços
que nunca se cansam de dar nas vistas.
O poema é aquilo que se queira
dizer quando se quer dizer amor
e não colhe buscar uma maneira
de o tentar amarrar seja ao que for.
6 Comments:
tal como se não pode amarrar o Amor, Poeta :)
Lindo .. *
Não se pode, não, Catarina.
Beijinhos.
O (teu) poema é sempre uma esquina que se dobra para o mundo.
Abraço
Generosidade tua, caro JRD.
Outro abraço.
Estas suas palavras claras! Estas suas palavras leves. Estas suas palavras cheias de sensibilidade! E a fotografia um miminho!
É um gosto passar por aqui!
: ))
Muito obrigado, cara Mdsol!
:))
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