Abril
Largo de Santos / Foto TL, 2009
Houve um tempo em que Abril foi madrugada
e rimou com o teu rosto,
mas agora é sol-posto
e não se vê mais nada
com que rime senão
a funda decepção
de uma promessa adiada.
Houve um tempo em que Abril foi a gaivota
azul do teu olhar,
mas perdeu-se da rota
e deixou de voar.
Não nos cabe, porém, desanimar:
Abril acaba sempre por voltar.
e rimou com o teu rosto,
mas agora é sol-posto
e não se vê mais nada
com que rime senão
a funda decepção
de uma promessa adiada.
Houve um tempo em que Abril foi a gaivota
azul do teu olhar,
mas perdeu-se da rota
e deixou de voar.
Não nos cabe, porém, desanimar:
Abril acaba sempre por voltar.
8 Comments:
Nos teus poemas, Abril volta aqui todos os dias.
Abraço
Um abraço também, caro JRD.
Faço minha sas palavras de jrd!
:))
:)), mdsol!
Se há quem não perca a rota Poeta .. :)
Votos de Santa Páscoa e até breve *
Boas férias, Catarina, e beijinhos (também para a Princesa, é claro).
... a foto é linda!
Quanta à rota de Abril... a primavera sempre volta! Para os que têm a sorte de a ver e sentir em cada aroma, em cada cor!
Felizmente, cara Miosotis!
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