Espuma
Armação de Pêra / Foto TL, 2007
Foi tão efémero que não
durou mais que umas férias de Verão
esse amor que, no entanto,
gravaste para sempre na memória
como se, por encanto,
marcasse a tua história.
Era no tempo sem enredo
em que não tinhas medo
de coisa nenhuma,
mas tão-pouco sabias o segredo
de empurrar a bruma.
Não raro o amor que chega cedo
dá à praia feito espuma.
Foi tão efémero que não
durou mais que umas férias de Verão
esse amor que, no entanto,
gravaste para sempre na memória
como se, por encanto,
marcasse a tua história.
Era no tempo sem enredo
em que não tinhas medo
de coisa nenhuma,
mas tão-pouco sabias o segredo
de empurrar a bruma.
Não raro o amor que chega cedo
dá à praia feito espuma.
8 Comments:
A maré (-cheia) da memoria.
Abraço
Abraço também, caro JRD.
Tão ternurentas as palavras. Tão cheias de memória sim.
:))
São intermináveis os caminhos da memória, cara Mdsol. :))
Quase sempre assim é...mas, ficam sempre gravadas as marcas dos primeiros passos...
Também é verdade, cara Margarida.
:))
:)), Catarina.
Enviar um comentário
<< Home