quinta-feira, maio 07, 2009

Tempo de papoilas

Foto TL, 2009

Decerto não reparas, mas agora
é tempo de papoilas, é a hora
em que até mesmo as pedras da calçada
de repente dão flor.
É quando a noite cede à madrugada
e os frutos ao calor.

Decerto não reparas, porque habitas
numa selva onde as árvores, aflitas,
morrem uma após outra de secura.
Um labirinto de solidão
erguido à força de aço e de betão,
que aboliu a ternura.

9 Comments:

Blogger nocas verde said...

... são das minhas flores favoritas.
mais um fantástico pedaço de sentimento.
Obrigada!

10:33 da manhã  
Blogger mdsol said...

:))

12:43 da tarde  
Blogger jrd said...

As papoilas nascem e renascem até um dia em que todo o tempo será o seu tempo.

3:33 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Também das minhas, Nocas Verde.

:)), Mdsol.

Talvez, JRD.

6:36 da tarde  
Blogger Ana said...

As magníficas papoilas, gritos de cor que ouço da minha janela.
Belo poema, como todos os seus.

2:05 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Obrigado, Ana. Um beijinho.

9:38 da manhã  
Blogger ana v. said...

Venho deixar um beijo, Torquato.
E ler tudo o que tinha em atraso, como eu gosto. :-)

9:47 da tarde  
Blogger addiragram said...

Encontrei-as, hoje, pelos caminhos, mas nem sempre os nossos caminhos nos oferecem as papoilas...
Um abraço, caro Torquato.

10:19 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Outro beijo, Ana Vidal. :-)

Um abraço também, cara Margarida.

9:28 da manhã  

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