Tempo de papoilas
Foto TL, 2009
Decerto não reparas, mas agora
é tempo de papoilas, é a hora
em que até mesmo as pedras da calçada
de repente dão flor.
É quando a noite cede à madrugada
e os frutos ao calor.
Decerto não reparas, porque habitas
numa selva onde as árvores, aflitas,
morrem uma após outra de secura.
Um labirinto de solidão
erguido à força de aço e de betão,
que aboliu a ternura.
Decerto não reparas, mas agora
é tempo de papoilas, é a hora
em que até mesmo as pedras da calçada
de repente dão flor.
É quando a noite cede à madrugada
e os frutos ao calor.
Decerto não reparas, porque habitas
numa selva onde as árvores, aflitas,
morrem uma após outra de secura.
Um labirinto de solidão
erguido à força de aço e de betão,
que aboliu a ternura.
9 Comments:
... são das minhas flores favoritas.
mais um fantástico pedaço de sentimento.
Obrigada!
:))
As papoilas nascem e renascem até um dia em que todo o tempo será o seu tempo.
Também das minhas, Nocas Verde.
:)), Mdsol.
Talvez, JRD.
As magníficas papoilas, gritos de cor que ouço da minha janela.
Belo poema, como todos os seus.
Obrigado, Ana. Um beijinho.
Venho deixar um beijo, Torquato.
E ler tudo o que tinha em atraso, como eu gosto. :-)
Encontrei-as, hoje, pelos caminhos, mas nem sempre os nossos caminhos nos oferecem as papoilas...
Um abraço, caro Torquato.
Outro beijo, Ana Vidal. :-)
Um abraço também, cara Margarida.
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