Fogueira
Acendemos na noite uma fogueira ansiosa,
na esperança de um navio que nos aviste.
Somos feitos da massa de quem ousa,
de quem não se acomoda, antes resiste.
Mas, após a tempestade,
a única certeza que guardamos
é sabermos que apenas é verdade
o passado que inventamos.
(2005)
na esperança de um navio que nos aviste.
Somos feitos da massa de quem ousa,
de quem não se acomoda, antes resiste.
Mas, após a tempestade,
a única certeza que guardamos
é sabermos que apenas é verdade
o passado que inventamos.
(2005)
2 Comments:
Primeira estrofe de força ... na segunda adivinha-se a possibilidade do desencanto. Gosto imenso da sua escrita, amigo Torquato. Um beijo e uma boa semana.
Obrigado, Pink, pela sua constante atenção e amizade. Outro beijo.
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