terça-feira, dezembro 13, 2005

Sede

Saio à rua sedento do teu rosto
e apenas surpreendo nas esquinas
o rastro da tua ausência.

Não sei de ti, não dou por ti.
Falta-me a tua voz,
sem a qual não irei adormecer.

Pergunto-me onde estás, onde andarás,
em que nuvem te diluíste
ou que vento te arrastou
a que paragens e perigos
nascidos do meu medo.

(2005)

4 Comments:

Blogger António Luís said...

Descobri hoje o seu blog e gostei.
Vou voltar mais vezes.

Cumprimentos.
A. Luís

5:48 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Um abraço, António Luís.

10:34 da tarde  
Blogger Pink said...

Belo poema á ausência que dói e á sede da presença de alguém!

Um beijo

12:36 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Um beijo também, Pink.

9:16 da manhã  

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