Sede
Saio à rua sedento do teu rosto
e apenas surpreendo nas esquinas
o rastro da tua ausência.
Não sei de ti, não dou por ti.
Falta-me a tua voz,
sem a qual não irei adormecer.
Pergunto-me onde estás, onde andarás,
em que nuvem te diluíste
ou que vento te arrastou
a que paragens e perigos
nascidos do meu medo.
(2005)
e apenas surpreendo nas esquinas
o rastro da tua ausência.
Não sei de ti, não dou por ti.
Falta-me a tua voz,
sem a qual não irei adormecer.
Pergunto-me onde estás, onde andarás,
em que nuvem te diluíste
ou que vento te arrastou
a que paragens e perigos
nascidos do meu medo.
(2005)
4 Comments:
Descobri hoje o seu blog e gostei.
Vou voltar mais vezes.
Cumprimentos.
A. Luís
Um abraço, António Luís.
Belo poema á ausência que dói e á sede da presença de alguém!
Um beijo
Um beijo também, Pink.
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