Imagem
Acrílico sobre tela / TL, 2008
Olho-me ao espelho e não me reconheço
na imagem que o espelho me devolve:
é o tempo, cruel, cobrando o preço
dos erros que somei desde o começo
e dos quais não me absolve.
Mas nada me garante que outra imagem
o espelho me traria devolvida
se eu tivesse vivido uma outra vida
e empreendido outra viagem.
na imagem que o espelho me devolve:
é o tempo, cruel, cobrando o preço
dos erros que somei desde o começo
e dos quais não me absolve.
Mas nada me garante que outra imagem
o espelho me traria devolvida
se eu tivesse vivido uma outra vida
e empreendido outra viagem.
9 Comments:
tempo propício aos balanços este ..
:)
Interessante o tema da imagem devolvida! A realidade foi a possível de viver!
:))
Balanços e contas, Catarina... :)
A imagem é a realidade, Mdsol... :))
O problema é que há dias em que usamos lentes que só conseguem ler poucos gradiantes de luz e, o que vemos, de facto , é uma imagem distorcida.Esquecemo-nos de que para aqui termos chegado tivémos de viver também com alegria, paixão, entusiasmo. E esses sinais, quando bem olhados, também devem lá estar. Vamos descobri-los?
Obrigado por esse contagiante optimismo, Margarida.
Este é doloroso, caro Torquato. Eu começo a ter dificuldades de reconhecimento... Mas é como nos diz: quem nos garante que a vida seria mais benigna para a nossa imagem ao espelho se a tivéssemos vivido de outra forma?
Um abraço.
Outro abraço, caro Ricardo - e, já agora, Boas Festas!
Kundera diz
"a vida é um esquisso"
:)
:), Tinta Azul...
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