Alto da Ajuda / Foto TL, 2009
Cada um inventa os moinhos de vento
que lhe cabe defrontar.
Os meus nem por um momento
me deixam sossegar.
É uma luta sem tréguas nem sinais
de iminente rendição
e o que me aflige mais
nos dias que virão
é que os moinhos que defronto a esmo
existem mesmo.
6 Comments:
O grande Cervantes, que é eterno, vai gostar de saber deste poema.
Abraço
Oxalá, caro JRD!
Outro abraço.
... e com uma fotografia completamente a propósito que ainda realça mais o efeito das palavras.
:)))
:))), cara Mdsol!
existem sempre :)
Ainda que por vezes na nossa mais infantil imaginação.
Gostei Muito **
Quanto mais imaginário, mais real, Catarina...
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