Quando Maio...
Rua Dom Pedro V / Foto TL, 2009
Quando Maio se despede e as ruas de Lisboa
ainda se vestem de flores de jacarandá,
o ar exala um cheiro que já não há
em mais qualquer lugar e me atordoa.
É um aroma doce que embebeda
cedo pela manhã e não sossega
já noite dentro, até de madrugada.
Um odor que me parece querer dizer
que, enquanto ele durar, não tenho nada
que deva temer.
Quando Maio se despede e as ruas de Lisboa
ainda se vestem de flores de jacarandá,
o ar exala um cheiro que já não há
em mais qualquer lugar e me atordoa.
É um aroma doce que embebeda
cedo pela manhã e não sossega
já noite dentro, até de madrugada.
Um odor que me parece querer dizer
que, enquanto ele durar, não tenho nada
que deva temer.
10 Comments:
e Maio é meu :) portanto vou levar este poema e esta fotografia ;)
Belo, Poeta. Belo ..
Obrigado, Catarina, é uma honra.
Porque Maio -maduro Maio- é o mês dos poetas e dos que, não sendo, cheiram e amam a poesia.
Abraço
É isso, JRD.
Outro abraço.
O ano passado deliciei-me com os jacarandás de Lisboa.
Este ano nem uma só vez.
Mas, aqui estão para que, pelo menos, os possa ver em companhia de palavras de odor tão agradável.
:)
É um espectáculo imperdível, cara Tinta Azul.
:)
Que lindo!
[que fique claro. as minhas palavras não são de circunstância. gosto mesmo do que escreve. estou a dizer-lhe isto porque sinto que me repito nos comentários. mas o problema está na minha expressão limitada e não no neu gosto pelas suas palavras e fotografias]
:))
Continue a "repetir-se" à vontade, cara Mdsol... E obrigado!
:))
Sobretudo, quando os nossos olhos os sabem saborear.Mas "eles", às vezes, também têm a força de nos agarrar.
Bela Lisboa, a nossa!
Com certeza, cara Margarida.
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