Veneza
frágil, tão efémero
e, no entanto,
tudo tão perto do eterno.
Juntamo-nos as mãos como quem busca,
no acto de as juntar,
a certeza das coisas com que nunca
poderá contar.
E é tão simples o gesto
que esquecemos o resto.
(1975)
O poema nosso de cada dia nos dai hoje